Hoje tivemos uma tarde ma ra vi lho sa! E depois de um delicioso almoço e um pequeno bafafá(essa eu recuperei do museu!) em família, HAHAHA me preparei para correr, uma das minhas paixões que não realizo com frequência por um bom tempo...coloquei minha roupinha, tênnis, passei protetor solar e prendi o cabelo.
Lá fui eu na deliciosa tarde de verão correr...nas últimas voltas começou a cair gotas do céu até que choveu pra valer. Completei as voltinhas e voltei para casa curtindo o fim da tarde, a gelada chuva, o fim das minhas férias e os meus pensamentos.
Sei que nos últimos dias a palavra chuva tornou-se a causa de muitos e muitos problemas da cidade mas graças a Deus ela me tras boas recordações. É como na música do Mato Seco: "Se a chuva é a purificação então deixa molhar..." e no caminho da praça até a minha casa vim pensando nos banhos de chuva que marcaram a minha vida...logo ativei a minha memória e voltei para a minha #amada infância.
Quando eramos piralhos, eu e meus irmãos mais velhos juntos com o nosso primo e alguns vizinhos faziamos da chuva uma festa. Ficavamos no quintal pulando, cantando, dançando e disputando a queda de água que vinha de um cano HAHAHA e aquilo nos deixava muito feliz e um por um ia tomar banho quente conforme a nossa mãe ou avó convocava. Eu olho para o nosso quintal e vejo como aproveitei este espaço, brincava, corria, caia, me machucava, levantava, as vezes chorava, as vezes assoprava o ferimento e continuava a brincadeira como uma forte menina! Faziamos do nosso quintal o nosso reino! Sentava na escada, sentava no degrau que tem para entrar na sala, me pendurava no portão, levava bronca e entrava em casa ou fugia para a casa do meu tio(como na maioria das vezes), HAHAHA. Confesso ficar decepcionada por ver que meu irmãozinho tem a mesma oportunidade mas passa muito tempo dentro de casa.
Outro objeto simples e maravilhoso que nos alegrava demais era a piscina de mil litros do meu primo, HAHAHA era uma maravilha! Mas voltando a falar da chuva...outra chuva que AMEI aconteceu durante uma série de chuvas, quando eu morava no Canindé, teve uma época que chovia demais e enchia de água a entrada da escola. Ai em um dos dias caiu uma garoa e minha mãe resolveu pedir dispensa para irmos para casa e usou a chuva como justificativa, mas até hoje acho que ela tava com saudades dos filhos e queria aproveitar o fim de tarde conosco. Meus irmãos estavam fazendo prova e eu fui a única que foi dispensada.
Foi um dos melhores fins de tarde da minha vida, sai mais cedo da escola abracei minha mãe e fomos para casa, ela fez milho cozido bem quentinho e salgadinho e juntas aproveitamos a tarde nublosa no nosso ninho de amor s2
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