Ela aquece a sua chegada
com o mais aconchegante sorriso
e o mais doce olhar
Levemente vai derrubando abismos
te ganhando sem te levar
Ela é ingênua
quase sem maldade
É desajeitada, três vezes desastrada
engraçada até no jeito de andar
Joga sujo, joga limpo,
abre o jogo e confessa que mal sabe jogar!
Faz o que julga necessário
mas não acha necessário julgar
Te irrita
te faz rir
te excita
te consome
te ajuda
muda seu nome
É simples
mas complica
é mais uma interrogação no ar
Forte,
frágil,
doce,
malígna
Ela cativa e o seu verbo é cativar
terça-feira, 6 de julho de 2010
Navegar é preciso, viver não é preciso
É incrivel como em instantes as nossas cabeças, atitudes e sensações podem mudar e eu não estou falando da eliminação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, estou falando da vida e das surpresas que nos deparamos no decorrer desta.
Nesses últimos meses muitas coisas aconteceram e eu fui me conhecendo melhor ou até mesmo não me reconhecendo. Descobrindo que posso adquirir características que não são minhas, que surgem conforme a condição.
Vivendo situações que não havia desejado entretanto adorando as novas experiência, mergulhando no mar azul repleto de peixes coloridos brincando de sereia descobrindo novos caminhos alterando objetivos, desviando de decepções enquanto posso, sendo guiada por alguns faróis que não sei até onde são confiáveis.
Vou fazendo planos e percebo que estes são inválidos porque a minha atual/futura condição é outra.
E começo a pensar de uma maneira que sempre julguei não ser a minha e meus princípios acabam entrando em conflito com as minhas atitudes, já não sei mais o que é certo ou errado e o que é bom ou ruim pra mim e me vejo dentro de um barco no qual eu posso até ter o remo mas em nada influencio no clima e a maré vai me levando para uma ilha exótica, um país temperado ou para um continente frio.
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